terça-feira, 17 de maio de 2011

NEM COM A VERDADE ME ENGANAS!





Afinal a mentira parece ser uma situação congênita.
Ou será que isto foi a sinceridade que veio ao de cima e os eleitores não perceberam o que o homem disse, pensando que ele estava a brincar.
A outra versão é que o homem foi obrigado a ser primeiro ministro conta vontade.
Entre uma e outra o diabo que escolha a melhor.


sábado, 7 de maio de 2011

E O POVO É QUE PAGA!




Muito se tem falado na " troika". Muito se tem falado no Governo. Muito se fala na Oposição.
Depois de tanta conversa apenas sabemos uma coisa, pelo menos através do que a comunicação social nos diz, quem vai pagar os desvarios dos outros são sempre os mesmos - O POVO.
Não fica bem dizê-lo mas é a realidade nua e crua, continuam a mentir-nos, continuam a omitir a real situação das finanças públicas e estou mesmo à espera que após a saída do País dos elementos da tal "troika" apareça mais défice encoberto. Os tais esqueletos no armário que já por várias vezes disseram não existir.
Depois de tudo pergunto: Onde estão os cortes na despesa pública?
Os factos que nos esconderam e continuam a esconder estão aqui bem expostos. É uma resenha longa, mas sobre isso peço as minhas desculpas, mas vejam se descobrem nas imposições que nos foram feitas se há alguma coisa relacionada com esta lista:



1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Para terminar o sr.engenheiro dominical até disse que não governava com o FMI. Afinal é candidato!!!
Continua a mentir!



terça-feira, 3 de maio de 2011

UM PRINCIPIO



Além da dívida pública do estado, que terá de ser paga por todos nós, temos ainda o flagelo do desemprego.

A grande parte da dívida é da responsabilidade (ou irresponsabilidade) do Governo que temos vai para 6 anos e pelos vistos o povo ainda gosta deles.

Esta situação levou a um aumento do desemprego e da sua duração e cujos números divulgados devem ser bastante inferiores à realidade, pelo simples motivo de que não devem ser contabilizados os que já deixaram de ter direito a essa regalia.

Por outro lado as ofertas de emprego, quando surgem são na generalidade, com valores inferiores ao recebido pelos desempregados.

Lógico que qualquer um de nós que estiver a receber uma determinada verba de subsídio de desemprego dificilmente aceitará um valor inferior para ir trabalhar, e não digam que é mentira.

Para muitos pode ser mas para a generalidade do povo é a realidade.

Assim e partido duma base propunha-se o seguinte:

Complementaridade por parte do Governo da diferença entre os dois valores. Subsídio de desemprego e futuro ordenado.

EXEMPLO:

1 - Para 5 desempregados com subsídio igual a € 750 – o Estado desembolsa € 3750.

2 - A estes 5 desempregados ser-lhes-ão oferecidos empregos com um salário base de € 600.

3 - O Estado completaria durante um determinado período de tempo, consoante o contrato celebrado, este vencimento com € 150, de maneira a que o trabalhador passava a auferir os anteriores € 750.

4 – O Estado desembolsa € 750 – (5 x 150). Quer dizer que com o valor de um ajudavam-se 5.

5 – O Estado irá receber da entidade patronal os descontos para a Segurança Social num valor aproximado de € 145.80 por cada trabalhador ou seja um total de € 729.40 e de cada trabalhador o valor de € 66 num total de € 330.

6 – O Estado iria embolsar um total de € 1059.40.

Se os cálculos estiverem correctos o Estado ainda recolhia € 309.40 em vez de despender os € 3750 do subsídio e eram menos 5 desempregados.

Teria que ser imposta uma regra de que nenhum desempregado poderia recusar uma oferta que se registasse neste âmbito.

Um assunto que deve ser bem analisado.