terça-feira, 17 de maio de 2011
NEM COM A VERDADE ME ENGANAS!
sábado, 7 de maio de 2011
E O POVO É QUE PAGA!
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.
terça-feira, 3 de maio de 2011
UM PRINCIPIO
Além da dívida pública do estado, que terá de ser paga por todos nós, temos ainda o flagelo do desemprego.
A grande parte da dívida é da responsabilidade (ou irresponsabilidade) do Governo que temos vai para 6 anos e pelos vistos o povo ainda gosta deles.
Esta situação levou a um aumento do desemprego e da sua duração e cujos números divulgados devem ser bastante inferiores à realidade, pelo simples motivo de que não devem ser contabilizados os que já deixaram de ter direito a essa regalia.
Por outro lado as ofertas de emprego, quando surgem são na generalidade, com valores inferiores ao recebido pelos desempregados.
Lógico que qualquer um de nós que estiver a receber uma determinada verba de subsídio de desemprego dificilmente aceitará um valor inferior para ir trabalhar, e não digam que é mentira.
Para muitos pode ser mas para a generalidade do povo é a realidade.
Assim e partido duma base propunha-se o seguinte:
Complementaridade por parte do Governo da diferença entre os dois valores. Subsídio de desemprego e futuro ordenado.
EXEMPLO:
1 - Para 5 desempregados com subsídio igual a € 750 – o Estado desembolsa € 3750.
2 - A estes 5 desempregados ser-lhes-ão oferecidos empregos com um salário base de € 600.
3 - O Estado completaria durante um determinado período de tempo, consoante o contrato celebrado, este vencimento com € 150, de maneira a que o trabalhador passava a auferir os anteriores € 750.
4 – O Estado desembolsa € 750 – (5 x 150). Quer dizer que com o valor de um ajudavam-se 5.
5 – O Estado irá receber da entidade patronal os descontos para a Segurança Social num valor aproximado de € 145.80 por cada trabalhador ou seja um total de € 729.40 e de cada trabalhador o valor de € 66 num total de € 330.
6 – O Estado iria embolsar um total de € 1059.40.
Se os cálculos estiverem correctos o Estado ainda recolhia € 309.40 em vez de despender os € 3750 do subsídio e eram menos 5 desempregados.
Teria que ser imposta uma regra de que nenhum desempregado poderia recusar uma oferta que se registasse neste âmbito.
Um assunto que deve ser bem analisado.
sábado, 30 de abril de 2011
OS MABECOS
Os mabecos são animais gregários não territoriais que vivem em matilhas de até 40 elementos, em média 7 a 15. A estrutura social do grupo é altamente definida, com um casal alfa no topo que controla as hierarquias separadas de machos e fêmeas. Em geral as matilhas têm maior proporção de machos.
Cerca de metade dos machos juvenis permanece sempre junto dos pais; os restantes abandonam o grupo natal para formar uma nova matilha.
As matilhas de mabecos são invulgarmente pacíficas. Conflitos entre membros do grupo são muito raros e em geral limitados à hierarquia.
Os mabecos têm preocupações sociais únicas nos predadores africanos. Se um membro da matilha está doente ou a recuperar de ferimentos, é alimentado pelos restantes e protegido de eventuais ataques.
Os mabecos caçam em grupo e através do trabalho de equipa combinado com grande resistência física, conseguem abater animais de dimensões muito maiores.
As suas presas favoritas são antílopes de médio porte, e grandes herbívoros velhos, jovens ou feridos.
Os mabecos só se alimentam das presas que eles próprios matam. São ainda exclusivamente carnívoros, e mesmo em alturas de escassez não se alimentam de insectos. Após uma caçada, o grupo caçador regressa à base da matilha.
Aquilo que se encontra acima referido é simplesmente a realidade da natureza. Existe em África, sobretudo nas planícies do interior nos mais diversos Países.
Agora podem interrogar-se: " O que é que isto tem a ver connosco?"
Pois eu acho que tem muito. Apenas há que utilizar um pouco a imaginação e adaptá-la à realidade vivida no nosso País.
Activem um pouco a memória e vejam onde e como se pode estabelecer esta relação que presentemente nos é dada observar.
Só existe uma pequena diferença entre a realidade africana e a nossa.
Lá os mabecos não se comem uns aos outros.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
VOTEM NELE OUTRA VEZ!!!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
FOLEIRO E IGNORANTE!
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1837534
Mas temos que os aturar. Eles podem fazer tudo pois ninguém lhes toca.
Mas o que mais espanta é as desculpas que depois dão ao ponto de julgarem que somos todos estúpidos e/ou analfabetos.
Em declarações à Rádio Renascença, José Lello justificou-se dizendo que tudo não passou de uma anomalia técnica.
“Estava a enviar mensagens a um colega meu de bancada e, naturalmente, a utilizar uma linguagem que entre amigos é corrente. Se estivesse a exprimir-me publicamente utilizaria o politiquês e diria que o Presidente da República não foi suficientemente abrangente e, portanto, aquilo que eu disse senti”, explicou.
Quando me apercebo do erro técnico, provocado por ignorância na utilização do portátil, mudo a minha conversa para " politiquês " e digo que estes senhores são mesmo malcriados e não têm respeito pelas pessoas.
Estará esta atitude certa?
No teor das afirmações posteriores proferidas por este senhor é a maneira correta de me limpar da estupidez anterior.
As minhas desculpas pela ligeireza.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
ARREPENDIDO!!!
"Não teria feito o 25 de abril se pensasse que íamos cair na situação em que estamos atualmente. Teria pedido a demissão de oficial do Exército e, se calhar, como muitos jovens têm feito atualmente, tinha ido para o estrangeiro."
quinta-feira, 21 de abril de 2011
COMO É QUE ISTO HÁ-DE FUNCIONAR?
Atenção: Tem força de Lei.
O art. 1º do Dec.- Lei 35/2010 de 15 de Abril começa da seguinte forma:
Os artigos 143.º e 144.º do Código do Processo Civil aprovado pelo Decreto -Lei n.º 44 129, de 28 de Dezembro de 1961, alterado pelo Decreto -Lei n.º 47 690, de 11 de Maio de 1967, pela Lei n.º 2140, de 14 de Março de 1969, pelo Decreto -Lei n.º 323/70, de 11 de Julho, pela Portaria n.º 439/74, de 10 de Julho, pelos Decretos -Leis n.os 261/75, de 27 de Maio, 165/76, de 1 de Março, 201/76, de 19 de Março, 366/76, de 15 de Maio, 605/76, de 24 de Julho, 738/76, de 16 de Outubro, 368/77, de 3 de Setembro, e 533/77, de 30 de Dezembro, pela Lei n.º 21/78, de 3 de Maio, pelos Decretos -Leis n.os 513 -X/79, de 27 de Dezembro, 207/80, de 1 de Julho, 457/80, de 10 de Outubro, 224/82, de 8 de Junho, e 400/82, de 23 de Setembro, pela Lei n.º 3/83, de 26 de Fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 128/83, de 12 de Março, 242/85, de 9 de Julho, 381 -A/85, de 28 de Setembro e 177/86, de 2 de Julho, pela Lei n..º 31/86, de 29 de Agosto, pelos Decretos -Leis n.os 92/88, de 17 de Março, 321 -B/90, de 15 de Outubro, 211/91, de 14 de Junho, 132/93, de 23 de Abril, 227/94, de 8 de Setembro, 39/95, de 15 de Fevereiro, 329 -A/95, de 12 de Dezembro, pela Lei n.º 6/96, de 29 de Fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 180/96, de 25 de Setembro, 125/98, de 12 de Maio, 269/98, de 1 de Setembro, e 315/98, de 20 de Outubro, pela Lei n.º 3/99, de 13 de Janeiro, pelos Decretos -Leis n.os 375 -A/99, de 20 de Setembro, e 183/2000, de 10 de Agosto, pela Lei n.º 30 -D/2000, de 20 de Dezembro, pelos Decretos -Leis n.os 272/2001, de 13 de Outubro, e 323/2001, de 17 de Dezembro, pela Lei n.º 13/2002, de 19 de Fevereiro, e pelos Decretos--Leis n.os 38/2003, de 8 de Março, 199/2003, de 10 de Setembro, 324/2003, de 27 de Dezembro, e 53/2004, de 18 de Março, pela Leis n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, pelo Decreto -Lei n.º 76 -A/2006, de 29 de Março, pelas Leis n.º 14/2006, de 26 de Abril e 53 -A/2006, de 29 de Dezembro, pelos Decretos -Leis n.os 8/2007, de 17 de Janeiro, 303/2007, de 24 de Agosto, 34/2008, de 26 de Fevereiro, 116/2008, de 4 de Julho, pelas Leis n.os 52/2008, de 28 de Agosto, e 61/2008, de 31 de Outubro, pelo Decreto -Lei n.º 226/2008, de 20 de Novembro, e pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho, passam a ter a seguinte redacção: ........................
terça-feira, 19 de abril de 2011
POUPANÇA???
População Prisional em Portugal: 11 535, dos quais 10 923 são homens e 612 são mulheres.
Ora toda esta gente, está por certo presa por actos contra a sociedade em geral, contra bens individuais e colectivos e até contra a própria vida de cada indivíduo.
Foram condenados por um juiz e num tribunal.
A despesa geral com estes indivíduos, com alimentação e bem estar, sim digo bem estar, pois segundo se consta, há certas prisões que estes senhores e senhoras têm direito a ter TV por cabo pagando a irrisória quantia de € 5 mensais.
Ora com ia dizendo, a despesa diária com cada um destes indivíduos é de cerca de € 50, o que dá uma verba mensal aproximadamente de € 17.302.250.
Cerca de 50 % desta população prisional é de origem estrangeira.
Não quero lançar a polémica do racismo e da xenofobia sobre estas pessoas, pois se os crimes foram cometidos no nosso País as penas devem ser cumpridas aqui, até ao fim.
Podem dizer que estamos numa situação de crise. É certo, mas a coisa deve ser pensada e bem.
Haverá por certo indemnizações a pagar aos lesados e suas famílias, mas a pergunta põe-se: Pagar como e com quê?
Não será verdade que depois de tudo o que passaram são estas famílias que ainda sustentam estes indivíduos, com parte dos seus impostos?
Em situação de crise e dentro da lei há uma coisa que se pode e devia fazer. A expatriação dessa população prisional e remetê-la para os seus países de origem, procedendo ao fretamento de aviões ou coma colaboração das forças armadas, mais propriamente da Força Aérea.
Seria muito mais económico.
O dinheiro gasto com o fretamento destes aviões não ultrapassaria por certo o valor indicado. É que anualmente são cerca de 210 milhões de euros.
Um caso a pensar e eventualmente a analisar.
domingo, 17 de abril de 2011
PEDIDO DE AJUDA
sábado, 16 de abril de 2011
O 13º MÊS EXISTE ???
Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.
Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.
Perguntarão: Porquê.
O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam. Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.
Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.€ 700*12 = € 8.400,00
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.
€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00
A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.
*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.*
Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.
Não existe nenhum 13º mês.
*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.*
Como dizia o outro: " E esta hein??? "
sábado, 9 de abril de 2011
DESCULPAS ...
OH, TEMPO VOLTA PARA TRÁS!!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
DEVERAS CURIOSO
O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país.
Independentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo de facto a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.
A Presidência da Republica não tem força nem estabilidade.
O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu procedimento e, a inferior qualidade do seu trabalho.
Aos Ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar, mesmo que alguns mais bem intencionados o pretendam fazer.
A Administração Pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do estado e a vontade popular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pessimismo.
Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica agrava a desordem política, num ciclo vicioso de males nacionais.
Ambas as situações somadas conduziram fatalmente à corrupção generalizada que se instalou…”Meus amigos:
O que acabaram de ler não é cópia de nenhum artigo do “Público”, “Diário de Notícias” ou de qualquer revista.
Nem sequer é da minha autoria.
Contudo, é actual.
Trata-se de parte do primeiro capítulo de um livro agora posto à venda em Portugal e, que data de 1936!
Li-o, gostei e aconselho-o!
Mais logo já lhes forneço a imagem do livro.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
A bem da nação
- Renuncio a boa parte dos institutos públicos criados com o propósito de me servir;
- Renuncio à maior parte das fundações públicas, privadas e àquelas que não se sabe se são públicas se privadas, mas generosamente alimentadas para meu proveito, com dinheiros públicos;
- Renuncio a ter um sector empresarial público com a dimensão própria de uma grande potência, dispensando-me dos benefícios sociais e económicos correspondentes;
- Renuncio ao bem que me faz ver o meu semelhante deslocar-se no máximo conforto de um automóvel de topo de gama pago com as minhas contribuições para o Orçamento do Estado, e nessa medida estou disposto a que se decrete que administradores das empresas públicas, directores e dirigentes dos mais variados níveis de administração, passem a utilizar os meios de transporte que o seu vencimento lhes permite adquirir;
- Renuncio à defesa dos direitos adquiridos e à satisfação que me dá constatar a felicidade daqueles que, trabalhando metade do tempo que eu trabalhei, garantiram há anos uma pensão correspondente a 5 vezes mais do que aquela que eu auferirei quando estiver a cair da tripeça;
- Renuncio ao PRACE e contento-me com uma Administração mais singela, compacta e por isso mais económica, começando por me resignar a que o governo seja composto por metade dos ministros e secretários de estado;
- Renuncio ao direito de saber o que propõem os partidos políticos nas campanhas pagas com milhões e milhões de euros que o Estado transfere para os partidos políticos, conformando-me com a falta de propaganda e satisfazendo-me com a frugalidade da mensagem política honesta, clara e simples;
- Renuncio ao financiamento público dos partidos políticos nos actuais níveis, ainda que isso tenha o custo do empobrecimento desta democracia, na mesma, na mesmíssima medida do corte nas transferências;
- Renuncio ao serviço público de televisão e aceito, contrariado, assistir às mesmas sessões de publicidade na RTP, agora nas mãos de um qualquer grupo privado;
- Renuncio a mais submarinos, a mais carros blindados, a mais missões dos nossos militares no estrangeiro, bem sabendo que assim se põe em perigo a solidez granítica da nossa independência nacional e o prestígio de Portugal no mundo;
- Renuncio ao sossego que me inspira a produtividade assegurada por mais de 230 deputados na Assembleia da República, estando disposto a sacrificar-me, apoiando - com tristeza - a redução para metade dos nossos representantes.
- Renuncio, com enorme relutância, a fazer o percurso Lisboa-Madrid em 3h e 30m, dispondo-me - mesmo que contrariado mas ciente do que sacrificio que faço pela Pátria - a fazer pelo ar, por metade do custo, o mesmo percurso em 1 h e picos, ainda que não em Alta Velocidade.
- Renuncio ao conforto de uma deslocação de 50 km desde minha casa até ao futuro aeroporto de Lisboa para apanhar o avião para Madrid em vez do TGV, apesar da contrariedade que significa ter de levantar voo e aterrar pertinho da minha casa.
- Renuncio a mais auto-estradas, conformando-me, com muito pena, com a reabilitação da rede nacional de estradas ao abandono e lastimando perder a hipótese de mudar de paisagem, escolhendo ir para o mesmo destino entre três vias rápidas, todas pagas com o meu dinheiro, para além de correr o triste risco de assistir à liquidação da Estradas de Portugal, EP.
E lanço um desafio aos leitores: renunciem também!
Apoiemos todos, patrioticamente, o governo a ajudar o País nesta hora de aflição.